Notas do Autor:
Eu queria não demorar tanto para postar ._. Última parte Espero que todos tenham gostado de ler essa aberração da natureza, tanto quanto eu gostei de escrever.
E vamos para a última parte:
Parte 7 - Quando voltamos para casa...
O baterista encontrava-se confortavelmente instalado no banco do carona, enquanto Teruo dirigia de volta à cidade. Quase poderia sorrir ao ter a simples certeza de que voltaria ao seu apartamento confortável, em meio à poluição, barulhos e trânsito infernal.
Olhou para trás, vendo o resultado daquele final se semana: Jin ainda estava completamente vermelho e a pele começava a descascar. Arata tinha um bronzeado bem leve, ao passo que Takeo, provavelmente, ainda cuspia a areia que o havia feito comer, naquela perseguição. E Teruo... bem, tanto ele quanto o baterista sequer haviam mudado.
Fechou os olhos, instalando-se no banco. Mas ele estava longe de sentir-se satisfeito... ah, não. Seu lado sádico e rancoroso pedia por vingança.
-Anooo... Jackie? - ouviu a voz do namorado, abrindo os olhos e virando-se para o mesmo - Por que está com esse sorriso macabro no rosto?
-Nada Koi. Nada mesmo. - respondeu sorrindo e virando-se para frente. Ikeuchi sentiu um arrepio gelado descer pela espinha. Quando Ryuutarou o chamava de 'koi', era porque algo estava errado.
Muito errado.
...descobrimos que a vingança...
Faltavam algumas horas para entrar no palco e Izumi havia acabado de sair do banho. Precisava relaxar para encarar a multidão ensandecida do lado de fora. Sorriu ao pensar nos comentários dos fãs no blog, quando viram as fotos da praia.
Passou a toalha no cabelo, mas franziu o cenho. Havia pegado uma toalha branca e não uma az---
O grito que o pessoal do Staff escutou ecoando pelos corredores serviria de história pelos próximos meses. Bem como o cabelo castanho claro do vocalista da P'Saiko, que naquele momento era azul.
Azul escuro.
...é um prato que se come...
Jin abriu a mochila. Era ritual sempre ler um mangá antes de começar algum live. Se dava sorte ou não o baixista não sabia, mas sentia-se mais confiante.
Franziu o cenho, revirando a mala. Havia deixado seus mangás ali, como é que eles haviam sumido desse jeito? Começou a sentir a garganta travar e o desespero subir.
Haviam sequestrado seus mangás! E se fossem pedir resgate?
Viu, em um dos bolsos, um papelzinho branco, dobrado artisticamente, com uma letra bem conhecida:
"Seus mangás foram confiscados até você cumprir sua promessa: me levar no maior buffet de sorvetes. Afinal, foi isso que me convenceu a entrar naquele maldito carro com vocês para ir à praia.
Com amor, Ryuu-chan. ♥"
...quente, porque comida fria...
O guitarrista acendeu um cigarro, sentando-se em uma das poltronas do local. Ah, a paz e a serenidade de que precisava...
...até ouvir a musiquinha irritante de seu celular, engasgando-se com a fumaça e tossindo algumas vezes, antes de andar até o mesmo, olhando para o visor e LCD.
Mariko-chan.
Arregalou os olhos. Como aquela garota sabia seu telefone? Ele havia mudado de número na primeira oportunidade, esperando escapar daquela garota irritante e com voz de gralha que ria de tudo!
Suspirou fundo, desligando a chamada sem nem atender. Nem meio minuto depois, o telefone voltou a tocar, tirando a paciência do guitarrista.
Se ele pusesse as mãos no infeliz que havia dado seu número para aquela gralha...
-Mariko-chan...?
-TERUO-SAN! EU SABIA QUE NÃO SE ESQUECERIA DE MIM! VOCÊ ESTAVA COM SAUDADES, EU TIVE MUITAS SAUDADES, VOCÊ SABIA? HOHOHO!
...não faz bem pro estômago.
Estendeu a mão até o suporte do papel higiênico, fazendo menção de puxá-lo, mas arregalando os olhos quando percebeu a falta do mesmo. Como assim não havia papel naquele banheiro?
Esticou-se, sem nem mesmo sair da latrina, abrindo a portinhola do armarinho embaixo da pia, mordendo o lábio quando viu que não havia UM ÚNICO rolo de papel higiênico.
Suspirou, fechando os olhos, não acreditando naquilo. Como é que ele, Shiroyama Takeo, o cara mais popular e sexy daquela banda, ia gritar pedindo ajuda porque o papel havia acabado e alguma mula havia esquecido de repor?
Abriu os olhos, vendo algo passar pela porta, raspando o chão. Esticou o braço, pegando o que quer que fosse aquilo. E se ele estivesse em algum daqueles animes que Shibuya adorava, sabia que teria ficado branco.
Leu o bilhete escrito à caneta, numa letra claramente forçada para aparecer na superfície amarela e áspera:
"Quer se limpar, Tachi? Use esse papel-lixa que eu comprei com muito carinho.♥"
-JAAAAAAAAAAAAAAACK!
Caso você não seja um baterista.
C'est La Fin.
Notas Finais:
*correndo alucinadamente para BEEEEM longe.*
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